sexta-feira, 28 de dezembro de 2012




"Com a intenção de promover a leitura nas escolas de uma forma lúdica, o Plano Nacional de Leitura, em articulação com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e com a Rede das Bibliotecas Escolares, promove, no ano letivo de 2012 / 2013, a 7ª Edição do Concurso Nacional de Leitura." PNL

O concurso constará de uma prova escrita e, em caso de empate, de uma prova oral. O objetivo central deste concurso é estimular o treino da leitura e desenvolver competências de expressão escrita e oral junto dos alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico.

O Concurso Nacional de Leitura decorrerá em três fases diferentes:

1ª Fase – Eliminatórias a realizar nas escolas

Decorrerá ao longo do 1º período escolar e nas duas primeiras semanas do 2º período.

Obras selecionadas para a 1ª Fase (Colégio de S. Mamede):

3º Ciclo do Ensino Básico:

-O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen, Figueirinhas;

- O Conto da Ilha Desconhecida de José Saramago, Caminho;

 - O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry, Editorial Presença

2ª Fase – Finais Distritais a realizar nas Bibliotecas Municipais (DGLAB)

A 2ª Fase do Concurso Nacional de Leitura consiste nas Finais Distritais que são organizadas e realizadas pelas Bibliotecas Municipais designadas pela DGLAB e consistem numa prova pública para todos os apurados na fase eliminatória das escolas (1ª Fase). Tal prova, concebida e organizada pelo respetivo Júri Distrital, selecionará um (1) vencedor, em cada uma das duas categorias - 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário - que estarão presentes na Final Nacional.

 

3ª Fase – Final Nacional

A 3ª Fase do CNL corresponde à Final Nacional. Trata-se de uma prova pública, na qual participarão os dois concorrentes apurados nas Finais Distritais (por distrito, um de cada ciclo).


Consultas e apoios:


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal, 2012


Mensagem de Natal

 
 
 
Todos os anos a esperança renova-se nos corações daqueles que acreditam num mundo melhor.

Que o espírito de Natal possa transformar pequenos sonhos em grandes realidades e que esteja sempre presente não só no coração, como também na alma de todos os que acreditam que, através da reflexão, partilha, solidariedade e amizade, seja possível fortalecer a união entre todos.

Um Feliz e Santo Natal e um Próspero Ano Novo são os votos da Direção Pedagógica do Colégio de São Mamede.

 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sarau de Natal, 2012


Sarau de Natal, 2012

 No dia 15 de dezembro decorreu o Sarau de Natal subordinado ao tema “Natal do Garrinchas”, que se realizou na Igreja Paroquial de S. Mamede, pelas 18h. Neste evento, a comunidade escolar teve o grato prazer de assistir a diversas atividades, dinamizadas pelos nossos alunos, alusivas a esta quadra festiva.

Seguem-se alguns poemas declamados pelos discentes no decorrer do Sarau.

 

O meu Natal


A noite de Natal. Em meu País, agora,
O que não vai até romper o dia, a aurora !
As mesas de jantar na cidade e na aldeia,
à luz das velas, ou à luz duma candeia,
Entre risadas de crianças e cristais
(De que me chegam até mim só ais, só ais !).
Dois milhões de almas e outros tantos corações,
Pondo de parte ódios, torturas, aflições,
Que o mel suaviza e faz adormecer o vinho:
São todas em redor de uma toalha de linho !
                                                                              

                                                        António Nobre


Natal

Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Stou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

Fernando Pessoa

 


              Natal

Era o Natal ! Que alegria !
Que descantes ! Que bailar !
Que bom a mãe a abraçar
Filhos que há tanto não via .

Não houve sol nesse dia ?
À noite é um sol cada lar !
E os sinos a anunciar ...
-Menino Deus que nascia !-

Não é Deus o pai de todos ?
Mas, nessa hora, pelo modos
Era um filho pequenino !

Nasceu ... Silêncio. Afinal ,
Houve alguém, nesse Natal
A quem morrera o menino !

 

António Correia de Oliveira

 

A Noite de Natal

 

Em a noite de Natal
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.

Vão se deitar os lindinhos
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.

Perguntam logo à criada
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.

– Deu-lhes sim, muitos bonitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos.

 

Mário de Sá-Carneiro

 


Poema de Natal

 

Não digo do Natal – digo da nata
do tempo que se coalha com o frio
e nos fica branquíssima e exata
nas mãos que não sabem de que cio

nasceu esta semente; mas que invade
esses tempos relíquidos e pardos
e faz assim que o coração se agrade
de terrenos de pedras e de cardos

por dezembros cobertos. Só então
é que descobre dias de brancura
esta nova pupila, outra visão,

e as cores da terra são feroz loucura
moídas numa só, e feitas pão
com que a vida resiste, e anda, e dura.

                                                                 Pedro Tamen

  

Prelúdio de Natal

Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas

Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas

A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas.

David Mourão-Ferreira

 

  

Ao menino Jesus


Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.

Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.

Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.

Os reis de longe trazem
Tesouros,incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.

Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.

 

Luísa Ducla Soares

 


 

Oração de Natal


 

Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Obrigada Senhor 
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.

 

 

Autor desconhecido.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira visitam o "nosso" Colégio na próxima quarta-feira





 
OS AUTORES

Maria Inês Almeida é jornalista (Prémio Gazeta Revelação em 2005) e escritora dedicada à área infantojuvenil. Os seus títulos Sabes onde é que os teus pais se conheceram? e Quando eu for… Grande figuraram na lista “100 livros para o futuro” apresentada por Portugal na Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha de 2012, e o segundo foi um dos três nomeados para o prémio do melhor livro infantojuvenil da Sociedade Portuguesa de Autores em 2011. Tem um filho, José, nascido em 2008.

Joaquim Vieira é jornalista, ensaísta e documentarista, foi membro da direção de vários órgãos de informação (Expresso, RTP, Grande Reportagem) e Provedor do Leitor do Público. Entre muitos outros livros, assinou a série em 10 volumes Portugal Século XX – Crónica em Imagens (Círculo de Leitores) e dirigiu, para a mesma editora, uma coleção de 18 fotobiografias (de que escreveu os volumes sobre Salazar, Marcelo Caetano, Almada Negreiros e Benoliel) e Crónica de Ouro do Futebol Português (cinco volumes). Os seus mais recentes documentários intitularam-se Maior que o Pensamento (RTP1) e Os Mitos da República (RTP2). O seu trabalho foi reconhecido com diversos galardões. Tem dois filhos, nascidos em 1997 e 2004.

 

Maria Inês Almeida, jovem e premiada jornalista (Prémio Valorsul, Prémio Gazeta Revelação, do Clube de Jornalistas), tem uma obra já vasta de âmbito infantojuvenil. Talvez por isso esteja convicta de que «os jovens não precisam das lições dos adultos, mas sim de encontrar as suas». Joaquim Vieira, que, para além de Provedor do Público, foi jornalista do Expresso, da RTP, da Visão e da Grande Reportagem, entusiasmou-se com o desafio de escrever obras diferentes daquelas a que estava habituado. Pretende, «com o espírito das aventuras de antigamente, encontrar os impulsos das aventuras dos dias de hoje».

 

COLEÇÃO DUARTE E MARTA

 


A série de aventuras juvenis Duarte e Marta narra as peripécias de dois adolescentes, colegas de turma, que se lançam à descoberta de casos misteriosos. Atentos ao que se passa à sua volta e aos problemas de familiares, amigos ou conhecidos, em vez de ignorarem as dificuldades procuram enfrentá-las e ajudar a resolvê-las, já que os receios que possam ter são suplantados pela sua imensa curiosidade. Esta coleção é da autoria de Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira, dois escritores de gerações diferentes que se aventuraram a trazer para os dias de hoje o espírito das histórias de segredo e intriga que têm marcado a juventude de todas as épocas.

 

MISTÉRIO NO PAVILHÃO DE PORTUGAL

Duarte e Marta encontram-se à saída de um concerto noturno de rock, próximo do Pavilhão de Portugal, e, quando reparam num vulto masculino que se movimenta sobre a cobertura do edifício, decidem investigar o que se passa. Começam assim uma movimentada aventura, e há um mistério que têm de resolver em menos de 24 horas. Será que vão conseguir?

 

AMEAÇA NO VALE DO DOURO

Convidados por um amigo a passar uns dias de férias no Porto, Duarte e Marta deparam, logo após a chegada, com a existência de uma ameaça: a destruição da vinha do vale do Douro pertencente à família do jovem. Viajam até à zona da vinha e põem em prática um plano para tentarem descobrir quem está por trás da manobra. Será que descobrem?